Um estudo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgado mostra que 90,74% das páginas governamentais do Brasil apresentam falhas de acessabilidade e não funcionam em todos os navegadores.Essa porcentagem reflete a quantidade de páginas sem atender a todos os padrões da W3C, consórcio internacional de especialistas que trabalham para o fornecimento e manutenção dos padrões da web.

Para se adequar a tais padrões, os sites precisam, entre outros detalhes, ser acessíveis por qualquer navegador e por pessoas com deficiência. Alguém sem visão, por exemplo, pode utilizar um programa que lê em voz alta aquilo que está sendo exibido na tela do computador. Se o site não for estruturado o suficiente, o software não será capaz de ler a página assim como uma pessoa leria.

Apenas 5,02% das páginas da administração pública brasileira atendem a todas as recomendações da W3C, ou seja, beneficiam as pessoas com deficiência. As outras 4,24% não puderam ser avaliadas. Uma das páginas acessíveis é a do Ministério do Trabalho e do Emprego. Ao fazer o teste com o validador da W3C, disponível no site do consórcio, o site é validado.